sexta-feira, 27 de julho de 2007

em Campo Bom

24/07/07

Estou no meu pai em Campo Bom, vou passar a semana aqui, fazia tempo que não vinha para cá, tanto que nem me lembro quando foi a última vez. A gente não costuma vir visitar meu pai tanto assim e as últimas vezes eu não pude vir causa do curso de desenho aos sábados. Nem quando meu pai ficou doente e foi internado no hospital eu vim, mas fiquei muito preocupado, só de pensar me dava um aperto, ainda bem que deu tudo certo e ele logo melhorou. A última vez que eu tinha vindo aqui minha irmãzinha mal falava, agora ela não cala a boca, é uma matraca só. Ela deve ter crescido um monte também, mas eu não reparei muito nisso, para mim ela continua igual. Eu gosto de vim para o meu pai, aqui não tenho internet e com isso não passo o tempo todo na frente do computador. Eu aproveito para ler, ficar ouvindo música e principalmente pensando, apesar de nem sempre eu conseguir ficar sozinho, aqui é uma zoeira. Mas quando me deixam no meu canto é bem proveitoso. Tive lembranças felizes, tristes, nostálgicas, antigas, recentes, são várias as características, mas as personagens são poucas. A filha da minha madrasta passou o dia todo me perguntando coisas de uma guria que a tempos não vejo. Essa guria era filha de uma amiga da minha madrasta, era 3 anos mais nova que eu e minha madrasta vivia incomodando nós dois com brincadeiras de namoro e coisas do gênero. Ela incomodou tanto que nós acabamos ficando, escondido lógico, se já era um saco aturar ela quando não tinha acontecido nada, imagina se ela soubesse que a gente ficou. Claro que minha madrasta acabou sabendo de uma história, a qual ela fez questão de distorcer e de contar para qualquer pessoal sempre que eu estou presente. Não vou contar aqui a versão dela porque se fizesse isso teria que contar também a versão verdadeira e isso não quero fazer, em vez disso vou contar da primeira vez que ficamos. Essa guria foi uma das primeiras que eu fiquei, não lembro bem quando foi, mas faz tempo. Na época meu pai ainda morava em Porto Alegre e nós tínhamos ido almoçar na casa de uma das irmão da minha madrasta em Campo Bom, eu acho, e ela foi junto. O carro estava cheio, nem sei como coube todo mundo, estavam uns por cima dos outros. Enfim, na viagem de volta, ela ficou do meu lado no carro e nós ficamos trocando olhares. Já no apartamento do meu pai em Porto Alegre, não sei porque, mas todos saíram e deixaram eu e a guria sozinhos no apartamento, daí a gente ficou. Acho que até hoje ninguém sabe disso, o que é estranho, pois a mãe da minha madrasta viu nós dois juntos. Mas fazem anos que eu não a vejo, minha madrasta brigou com a mãe dela e eu perdi contato. Recentemente até tentei achar ela no orkut, mas eu só sei o primeiro nome dela e não posso perguntar algo sobre ela se não vão pegar no meu pé, e eu nem sei se ela tem orkut. Talvez um dia a gente se encontre, mas acho difícil, é como ouvi em algum lugar que não lembro onde: “brigas de adultos são sempre mais complicadas e sérias, difícil de voltar atrás”. Outra coisa que pensei muito foi este último fim de semana. No caminho até meu pai vi várias placas escrito Taquara, também tinha uma colega do meu pai no carro que tinha sobrinhos que moram em Parobé e meu pai falou de uma irmão da minha madrasta que mora em Parobé e havia oferecido uma casa para o meu pai se mudar para lá. Isso tudo me ajudou a lembrar bastante, mas nem era preciso, pois coisas boas são difíceis de esquecer e eu gostei bastante de ir lá. Eu gosto dessas viagens. Isso tudo me lembra da viagem que eu não fiz e provavelmente não chegarei a fazer. Tinha uma guria da faculdade que mora no interior e que eu era tri amigo e não via a hora em que eu iria visitá-la na sua cidade. Infelizmente a gente se afastou antes que isso se tornasse realidade e com tudo que aconteceu, acho difícil que eu receba um convite desses.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

foi afú

Esse fim de semana foi muito divertido, fazia tempo que não tinha um tão legal. Além do curso de desenho, eu conheci Taquara City. Fiquei lá hospedado na casa da minha amiga e depois fomos num festival de rock, o Gauchada Rock Fest. Foi muito legal, pelo menos para mim. Teve quatro bandas gaúchas tocando lá, duas com um longo tempo de estrada (Rosa Tattooada e Graforréia Xilamônica) e duas que estão começando (Desvio Padrão e Pedrada Afú). Foi uma experiência bem interessante, é divertido conhecer novas cidades, novas pessoas, mudar um pouco de ambiente. Foi muito legal mesmo. Domingo de tarde voltei pra Porto Alegre e ouvi 4h de Beatles, 93 músicas (eu estava com vontade de ouvir Beatles). Também fiz minha matrícula na UFRGS (8 cadeiras, 31 créditos) e recebi uma ótima notícia, que uma amiga minha foi chamada como suplente pra UFRGS. Depois de muita comemoração ao som de um bom rock gaúcho (Drive, Desvio Padrão e Fresno), fiz uma pseudo festa de aniversário no msn pra um amigo da faculdade que completa anos hoje.

domingo, 15 de julho de 2007

auto-reflexão

Ano passado eu vivi um dos melhores momentos da minha vida, eu estava realmente feliz, não tinha preocupação nenhuma, as coisas estavam tudo em ordem, não tinha minhocas na minha cabeça e nem ficava imaginando teorias de conspiração contra mim. Mas é como dizem, quanto mais alto estamos, maior é a queda, e essa foi feia, tanto que não me recuperei ainda. Eu até sei quando as coisas começaram a dar errado, lembro do dia. Não lembro a data, mas me recordo do que foi que eu fiz nesse dia. Fui meio que influenciado nessa época, uma má influência talvez, mas naquele momento não parecia ruim. Eu tenho mania de misturar as coisas, mas tem coisas que não deveriam ser misturadas. Quando eu falo coisas, eu quero dizer tudo, mas principalmente sentimentos, só que nesse dia não foi isso que misturei. Enfim, nesse dia que eu dei o primeiro passo para o poço no qual cairia, e o pior, só me dei conta disso quando já era tarde demais. É incrível como as vezes a gente fica cego e não enxerga o que está bem na nossa frente. Como eu me odiei por ter feito aquilo. Foi um erro, mas não foi a única vez que cometi ele. As vezes eu acho que não aprendo com meus erros e continuo batendo na mesma tecla. Mais recentemente eu fiz a mesma coisa, as conseqüências não foram tão graves, mas mesmo assim foram suficientes para me irritar. E eu ando me irritando seguidamente por causa disso tudo, principalmente no período de férias, que não tenho a distração das aulas. Se me perguntarem se eu tenho arrependimentos, eu diria que tenho dois. Um foi esse que narrei. Uma narrativa que não narra nada, mas suficiente para o meu propósito, que é desabafar, precisava por isso pra fora. O segundo faz mais tempo, mas teve grande impacto nesse meu período de baixa. Hoje eu consigo ver mais claramente as coisas e posso dizer que esse dia também foi um dia marcante. Nele eu tive que fazer uma escolha, uma escolha difícil, mas que mudaria muitas coisas (ou não). Na época não era uma coisa tão clara, mas daria para resumir a situação numa simples escolha: amor ou amizade. Eu escolhi manter e fortalecer a amizade, mas o que eu realmente queria não era isso, mas esse sentimento manti guardado. Talvez as coisas poderiam ter sido diferentes, mas isso não importa, o passado foi bom como foi, o ruim é o presente. Só que esse é o menos dos problemas, pois nesse período que guardei segredo, fui aos poucos aceitando que não era pra ser, claro que foi duro quando veio a resposta direta, mesmo que a pergunta não tenha sido. Mas isso eu estou encarando bem, só lamento pelo abalo (temporário) da amizade. O que realmente me incomoda é o que escrevi no início do texto. Isso não superei, mesmo sabendo o que tenho que fazer, não consigo me livras, é algo que está profundo demais para ignorar. Tudo isso me irrita, e esse é um sentimento muito ruim, que vai acabando comigo. Talvez o melhor a ser feito seja tomar uma medida drástica, arrancar a o fungo com árvore e tudo. Só que eu me prendo muito ao passado e não sei se suportaria tal perda. Na verdade, acho que eu sofreria bastante no início, mas com o tempo superaria. Não. A semente continuaria lá. Isso é um pensamento muito pessimista, eu não posso passar a vida toda me atormentando por uma coisa que eu não deveria me importar, mas a questão é: se eu não devia me importar, então porque eu me importo? Essa é uma pergunta que eu não sei responder. Talvez ela não tenha uma resposta certa, pois pode ser que ela não seja a pergunta certa. Eu não vejo perspectivas boas para mim. E isso é triste.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

レナン ペレイラ ゲーベル

quarta-feira, 11 de julho de 2007

dia cheio

Ontem foi um dia muito cheio, como de costume deixei tudo para a última hora e o dia ficou sobrecarregado. Eu vi os três filmes que eu tinha pego lá na videoteca da UFRGS e que tinha que devolver hoje, sai com meu amigo para comprar mangá (como havíamos combinado) e ainda tive que estudar pra prova de equações diferenciais, minha última prova do semestre, que fiz hoje de manhã. Teve o jogo do Brasil também, que foi um sufoco, eu nem pude usar o msn ontem. Quanto aos filmes, de manhã eu assisti "Amigo Oculto", eu gosto desse estilo de filme, e esse até que não é ruim. Na verdade, até dizer que é o tal amigo oculto o filme é muito bom, depois disso fica uma merda, muito clichê. Eu gosto de suspense, mas o final foi bem ruinzinho. Depois do almoço eu assisti "Memórias de uma Gueicha", esse sim é muito bom. Eu pensei que era um filme japonês, mas me enganei, é tudo falado em inglês, mas nem por isso deixou de ser bom. Eu realmente gostei desse filme, mais que do primeiro. De noite vi o último dos três filme, "Oldboy", também pensei que era um filme japonês, mas era coreano, o que não deixa de ser oriental. É um filme muito louco, com cenas bizarras, a principio ele parece sem sentido, mas no final tudo se explica e a explicação é uma viagem, apesar de fazer sentido. Eu gostei bastante do filme, ainda mais dos pensamentos que tinham nele, tanto que coloquei dois deles no meu perfil do orkut, são frases muito boas, tipo aqueles provérbios orientais (talvez até sejam porque no filme apareciam entre aspas). Mas por eu ter que assistir esses três filme não pude ver um que ia passar na net, não lembro direito o nome, mas é um bem triste, que uma amiga minha me falou na segunda e terça ele me manda mensagem que ia passar na TV. Foi muita coincidência. Agora eu estou oficialmente de férias, agora só tenho que me preocupar em sair com meus amigos. Pretendo aproveitar bastante as férias.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

odeio isso

"Eu vejo o futuro repetir o passado." Mais uma vez chega as férias e a história se repete. Eu me irrito com coisas que eu não devia dar bola, mas tem coisas que são difíceis de esquecer. Eu devo ser muito idiota por insistir com isso. É algo que está além da minha vontade, simplesmente não gosto do que está acontecendo e eu não posso fazer nada pra mudar, sou um mero espectador que não devia estar assistindo nada. São coisas que não me dizem respeito, mas se elas realmente não me dizem respeito, por que eu me importo tanto? A mesma coisa das férias de verão. Que saco. E o pior de tudo é que eu estou cada vez mais próximo da fonte dessa irritação, me sinto mal com isso, porque no fundo não gosto disso. Mas não me afasto pensando nos meus interesses, que posso me aproveitar da situação, sou muito falso. "Mantenha os amigos próximos e os inimigos mais próximos ainda." Tomem cuidado comigo, não sou uma boa pessoa.

mais um post que não saiu como deveria ¬¬

Eu estava lendo A Torre Negra Vol. IV - Mago e Vidro do Stephen King e me lembrei de Física III, mais precisamente a última área, relatividade restrita. No livro ocorreu o seguinte, os quatro personagem estavam participando de um jogo dentro de um trem que se movia a 1200km/h, e foi dito a eles que eles teriam 8 horas e meia para jogar. Mas eles tiveram bem menos tempo, e quando disseram que mentiram para eles, foi respondido que o tempo passa diferente. Isso é facilmente explicado usando conceitos básicos da relatividade restrita (ignorando a aceleração). Basicamente pode-se afirmar que o tempo passa diferente quando estamos nos movendo, mas isso só é percebido quando essa velocidade é muito elevada. Usando a equação da Dilatação dos Tempos é possível calcular qual o tempo que eles tiveram para jogar.Na verdade não dá pra calcular, a velocidade do trem é muito baixa, o efeito seria desprezível. Enfim, acho que o tempo passar devagar no livro tem a ver com o mundo imaginário que a história é passada e não com relatividade. Mas foi um bom chute. Perdi meu tempo calculando essa merda para nada. Ignorado isso, segue a busca pela Torre Negra. Fui.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

não achei :(

Se eu fosse um aluno responsável já estaria de férias. Hoje fiz a última prova, sem contar recuperações. Com as duas provas dessa semana eu percebi uma coisa, ir para uma prova sabendo a matéria e saber fazer as questões dela é muito bom. Fazia tempo que isso não acontecia, costumo ir fazer as provas no "vamos ver o que sai", se é que me entendem. Hoje terminei de ver o anime Evangelion, sobre isso só tem uma coisa a dizer: eu entendi a relatividade restrita mas não entendi Evangelion. O começo foi muito afude, o meio também, mais pro fim começou a ficar confuso, a história perdeu a consistência, começou a ser cenas esparsas. Mas os dois últimos episódios são... não encontro palavras pra descrevê-los. Foi uma viagem, um absurdo, um monte de cenas, os personagens falando com sua consciência, sei lá o que, não entendi absolutamente nada.

Eu queria escrever um texto do anime, uma seqüência de falas, mas não achei em qual episódio está o que eu queria, outra hora procuro de novo.

terça-feira, 3 de julho de 2007

poema? acho que não

Decepção.
Avril "Pop" Lavigne no CD Baladas 2007.
O que virá agora?
Nenhum de Nós tocar música sertaneja?
Sonata Arctica virar uma banda de hiphop?
Mônica Naranjo cantar funk?
Esse foi o marco, o mundo seguiu adiante.
Eu acredito que ele não tenha humanidade suficiente para morrer.
Ele só pode ser destruído no fogo que o forjou.
Se existisse uma espada que pudesse salvar o mundo, você seria o dono dela?