sexta-feira, 31 de agosto de 2007

física

Cheguei a uma conclusão hoje, física moderna é muito difícil. Estou "aprendendo" mecânica quântica esse semestre. A única área da física que tem cálculos tão trabalhosos quanto os da mecânica quântica e o eletromagnetismo. Só que a mecânica envolve teorias muito mais complexas e até absurdas. Não vou escrever sobre isso porque eu não entendi a maioria das coisas que vi em aula, tenho que dar uma lida no livro para ver se absorvo algum conhecimento mais detalhado. Eu me dei conta de que não tinha realmente entendido o que o professor ensinou quando, no fim de uma aula, ele perguntou se a gente iria conseguir dormir depois daquela aula. Era para ter sido algo revolucionário, mas para mim não pareceu nada demais. Claro que eu posso ter aceitado facilmente os "absurdos" que ele propôs, mas o mais provável é que eu não tenha entendido as conseqüências daquilo. E esse assunto não tem muita utilidade prática, serve mais como conhecimentos gerais, porque é tudo relativo a átomos e moléculas. Isso que escrevi foi um sacrilégio, mas eu realmente não usarei isso na engenharia, por mais que toda a base da física que eu use seja explicada pela mecânica quântica, uma vez que o nosso mundo macroscópico nada mais seja do que um caso especial do mundo atômico, onde as massas são muito grandes. Apesar de tudo isso, essa é uma área que eu acho muito interessante, tanto a mecânica quântica quanto a relatividade, eu gostaria de saber mais sobre isso, mas preciso de uma base de conhecimento maior antes de enveredar-me neste ramo da física. Talvez um dia eu me anime e leia alguma coisa mais aprofundada sobre o assunto, isso se a engenharia permitir.

domingo, 26 de agosto de 2007

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A gostosa, o descargo de consciência e a segunda opção, gostei dessa forma de pensar.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

(inveja) acabou virando OTH

Inveja. Acho que depois de tanto relutar, possa ser verdade, ou não. Não sei exatamente o que é e o porquê de acontecer, o fato é que eu ainda me irrito. Pensei que tinha superado, mas não de todo. Eu já vejo as coisas com outros olhos, até porque meu pensamento tomou outro rumo, um rumo que na minha opinião não poderia ser melhor, mas ainda tem alguma coisa. Inveja é uma palavra muito forte, poderia ser algo mais brando, como ciúme, mas normalmente isso é usado em outras situações. Raiva é outra palavra que se encaixaria, pelo menos em parte. Eu sou muito neurótico, na maior parte das vezes imagino que as pessoas conspiram contra mim e que tudo tem a ver comigo. Esse é um pensamento muito negativo, pessimista, mas é incrível como se encaixa perfeitamente. Imagino que isso aconteça porque cada um conhece o seu mundo, suas idéias, e pouco sabe do mundo das pessoas que estão ao seu redor, cada um tem uma visão das coisas. E justamente por não conhecer o que os outros pensam, buscam uma resposta, uma hipótese, uma teoria, baseada no que sabe, no seu pequeno universo, onde tudo gira em torno de você. Acho essa idéia um tanto quanto boa, seria uma forma de explicar, justificar, essa mania de que tudo tem a ver contigo. O que acontece, muitas vezes, é as pessoas viverem suas vidas e suas ações, de uma forma involuntária, talvez indireta, afetar alguém que nem poderia-se imaginar. Algo simples, banal, pode valer para uma outra pessoa bem mais que isso. Rumando para assuntos totalmente diferentes. Lembrei do episódio que vi terça do One Tree Hill, foi um episódio muito psicológico. Era um com trauma por quase ter morrido, ele ficou parecendo um zumbi; uma frase dele: "pela primeira vez eu sinto que não vai ficar tudo bem", algo assim. Teve um casal de namorados terminando, que a cena foi muito boa, estava o cara sentado na cama e a guria falando, e enquanto ela falava mostrava os pensamentos dele em off e o olhar que ele fazia era muito bom. A guria disse que não sentia mais falta dele, daí ele pensa algo como: "devia ter alguma coisa que a gente pudesse falar numa situação dessas que melhorasse tudo, mas quando alguém te diz que não sente mais a sua falta, você sabe que tudo acabou". Depois dessa separação ele ainda pergunta para a sua mãe se ela amou seu pai no tempo de colégio (pai que é o vilão da história que abandonou a namorada grávida para viver com outra e que recentemente matou o próprio irmão), ela disse que naquela época ela amava ele, daí ele pergunta como ela superou o fato dele ter parado de amar ela, a resposta: "quando eu superar eu te conto". Essa frase é muito impactante para quem acompanha a séria, pelo menos para mim, pois nunca imaginei que ela ainda nutrisse algum sentimento, se não o ódio, por ele. One Tree Hill é simplesmente muito bom, eu adoro assistir, tem muito drama e toda vez que algo parece que vai ficar bem o mundo desaba e as coisas ficam piores. Todos os episódios tem momentos emocionantes, que mexem com sentimentos, muito bom. Sou fã. É melhor que qualquer anime que eu já assisti.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

OTH again

Eu iria escrever sobre "espera" hoje, do verbo esperar, mas não estou com vontade de escrever. Vou amadurecer e fortalecer as idéias sobre o assunto para depois escrever, normalmente eu escrevo no impulso, mas essa é uma boa desculpa para deixar para outro dia. Ontem começou a passar a 4ª temporada de One Tree Hill na Fox Life, eu estava com saudade de assistir esse seriado (esse assunto entraria no tema proposto: espera). Agora minhas noites de terça-feira tem uma razão para existir e durante uma hora a única coisa que importa é One Tree Hill, o resto é o resto e pode esperar.

domingo, 19 de agosto de 2007

de volta a poa

Continuando a narração de minhas aventuras no Festival de Cinema de Gramado. Sábado de tarde assisti ao longa "O Mundo em Duas Voltas", é um filme tipo documentário que conta a história de uma família que fez uma viagem de volta ao mundo pela mesma rota que Magalhães, bem interessante. De noite eu iria assistir à entrega dos Kikitos mas deu uma confusão lá, acabaram barrando a estrada pelo tapete vermelho e o pessoal se amontoou para entrar pela entrada lateral, no fim acabei ficando ali na rua coberta. Não entrei mais vi a apresentação de um grupo de teatro ali no tapete vermelho (algo meio circense). Eu estava na grade ali e vi o Alexandre Pato, a Sabrina Sato e o pessoal do Pânico na TV, até dei "entrevista" para eles. Depois saí dali porque não me interesso muito em ficar babando ovo de famosos esnobes e eu queria jantar também. Voltei hoje de tarde num ônibus do festival, a Cristiane de Oliveira também veio nele, ela não é muito bonita, tinha uma outra mulher de cabelo vermelho no ônibus que era muito mais bonita. Agora é colocar a matéria em dia e me dedicar aos estudos.

sábado, 18 de agosto de 2007

em Gramado

Cheguei quinta as 22h em Gramado, estou hospedado no albergue internacional Gramado Hostel, um lugar bem legal. Quinta nem sai, já estava tarde, daí fiquei por aqui com um pessoal de São Paulo que já estava hospedado aqui. Eles estavam tocando violão, cantando e bebendo, um pessoalzinho bem engraçado, ainda mais a professora que estava com eles, uma figura. Ontem foi um dia bem cheio, acordei cedo pra tomar banho e café, depois eu e minha tia fomos vizitar uma fábrica de chocolate, um pretexto pra conseguir transporte pro festival de graça, porque a fábrica disponibiliza transporte pra nos levar pra lá e depois nos deixa onde a gente quiser. De manhã ainda deu tem de ver a exibição dos Filmes Curtas Independentes Experimentais, eram bem bizarros, mas foi divertido. Passamos muito tempo na UFRGS (um prédio deles que tem por aqui), comemos um monte de queijo e tomamos um monte de café de graça lá, depois fomos almoçar. De tarde fomos no Palácio dos Festivais ver uma seção dupla: o curta "Maestro da praia" (acho que era esse o nome), um filme que conta a história de um pescador de Cidreira que fazia instrumentos e ensinou crianças de lá a tocar, e o longa "Patativa do Assaré", que conta a história do Patativa, um poeta cearence muito famoso. Depois ainda demos mais uma volta pelo prédio da UFRGS, tomar mais café, demos uma volta pela cidade e voltamos ao Palácio para ver "Saneamento Básico", um filme bem bom que eu não tinha visto ainda, é muito engraçado, vale a pena. Depois do filme fomos num coquetel do Banrisul, tinha muito vinho lá, eram umas taças enormes e eles enchiam elas, dava pra tomar um belo porre lá. Para finalizar o dia fomos comer um fondue de chocolate, que nos buscou aqui no arbergue e nos trouxe de volta depois da janta. Só com essas caronas para sair na rua, o tempo está muito ruim, tem uma chuvinha muito fina, tipo uma garoa, que não pára nunca, é o dia inteiro esse tempo. Hoje tenho dois filmes de graça pra ver, um as 14h e outro as 20h, e deve ter mais coquetéis, cafés e festas sem custos para eu ir também.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

volta

Faz muito tempo que não escrevo nada aqui, e desde o último post muita coisa aconteceu. Posso dizer que a aura negra que estava a minha volta se dicipou, o que é um grande avanço. As aulas recomeçaram e estão com tudo, vai ser um semestre muito corrido. Peguei 8 cadeiras e os horários não estão dos melhores, na verdade estão muito ruins, coisa de faculdade federal. Mas enfim, vai ser bem puxado, vou ter que me esforçar mais para que me saia bem. Também estou fazendo inglês (cedo ou tarde eu teria que aprender). Hoje estou indo para Gramado, para o Festival de Cinema. Ano passado eu não fui, daí fiquei com vontade de ir de novo, a última vez que fui acabei assistindo a premiação no Palácio dos Festivais (não sei se é esse o nome certo). Estou meio enferrujado para escrever, fiquei muito tempo parado, em parte pelo fato do meu computador ter queimado, faz umas duas semanas isso e eu não arrumei ainda. Estou escrevendo isso no Lacomp, no DEQUI (Departamento de Engenharia Química) e daqui a pouco vou para a aula de Linguagem C (programação) e por fim tentarei pegar a van para Gramado.