segunda-feira, 30 de abril de 2012

Rough

Acabei de ler mais um mangá do Adachi Mitsuru. Este é muito mais o estilo padrão dos seus mangás: esporte e romance estudantil. No caso natação. Este mangá me lembrou muito Suzuka, que é um dos meus mangás preferidos (ao estilo de Nana). Tenho que admitir que Rough é um tanto clichê. Tem duas famílias que se odeiam, os filhos das duas também começam se implicando, mas acabam gostando um do outro. E junto com isso tem uma disputa entre dois nadadores pela guria e pra se tornarem o melhor. Detalhe: tudo isso num ambiente escolar japonês. Contando assim não parece muito emocionante, mas neste caso, o autor faz a obra. Eu gosto do jeito que o Adachi leva suas histórias. Uma coisa que eu acho fantástico, é como ele usa páginas sem nenhuma fala, só com algumas cenas, para dar a ideia de tempo passando. É uma leitura muito agradável. No começo, o traço dele pode não agradar muito, eu não gostei muito quando comecei a ler os mangás dele. Mas depois que tu se acostuma, a coisa muda bastante. Hoje em dia eu gosto bastante do traço dele. Um último detalhe, que só dá para perceber depois de ler alguns mangás dele, os personagens são sempre iguais. Ele reaproveita vários dos personagens, principalmente os protagonistas, mudando só alguns detalhes e o nome. E se não bastasse, ele ainda tira sarro disso nos próprios mangás. Basicamente eu estou fazendo propaganda do Adachi (só não sei se é positiva ou negativa).


Autor: Adachi Mitsuru
Número de edições: 12 volumes

Keisuke Yamato, um nadador de estilo livre promissor, e Ami Ninomiya, uma mergulhadora talentosa, são os descendentes de duas famílias rivais proprietárias de confeitaria. Duas gerações atrás, seu avô Ninomiya veio com uma idéia para um bolo em forma de coruja, mas o avô Yamato rapidamente aceitou o desafio e pensou em um bolo semelhante - mas com uma diferença: a coruja Yamato tinha orelhas. Por causa do mesmo preço, as orelhas "extras" do Yamato foram cruciais, o que fez os negócios da confeitaria Ninomiya sofrer. Avô Ninomiya, em seguida, ficou doente por se preocupar com sua loja. Antes de sua morte, suas últimas palavras foram "Eu fui morto pelos Yamatos", e desde aquele momento as duas famílias têm sido rivais...
by A.I.U.E.O.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Jinbe

Tenho um projeto, ou desejo, de ler todos os mangás do Adachi Mitsuru. Provavelmente porque fui influenciado por uma amigo que é muito fã deste mangaká. O que posso dizer é que o mestre Adachi se destaca. Não por ter uma história mega popular e infinita, nem por desenhar muito bem, mas pela diversidade. Ele tem dezenas de histórias com os mais diversos temas e públicos alvo. Só para ter uma ideia, peguei a lista de tags do perfil dele num site de mangás.

Comedy(21) Sports(21) Shounen(20) Romance(20) School Life(18) Slice of Life(17) Drama(15) Shoujo(6) Tragedy(4) Seinen(3) Supernatural(3) Gender Bender(2) Action(2) Sci-fi(1) Historical(1) Martial Arts(1) Adventure(1) Fantasy(1) Mystery(1) Psychological(1) Ecchi(1)

O mangá do post, Jinbe, é classificado como: comédia, drama, romance, seinen (público masculino entre os 20 a 40 anos) e cotidiano (slice of life). Eu gostei bastante desse mangá. Ele é bem curto, um volume só, sete capítulos. Por ele ser curto não tem um grande desenvolvimento, mas isso não é ruim nesse caso. A história ficaria chata se fosse muito maior. Esse não é o estilo padrão do Adachi, normalmente ele usa algum esporte como plano de fundo para suas história (como beisebol e basquete). Nesse mangá ele usa a relação dos personagens como base. Eu coloquei uma sinopse aqui em baixo, mas não recomendo muito ler ela. Por mais que não vai ter spoiler, pois fica claro logo no inicio do mangá o que se passa, tem coisas que não precisam ser ditas. Um detalhe em Jinbe é que nem tudo é exposto abertamente, tem muita coisa nas entrelinhas. Eu recomendo esse mangá. Até porque é bem curto e mesmo se não gostarem não será uma grande perda de tempo.


Jinbe conta a história de Miku e seu pai Jinpei (apelidado de Jinbe), após a morte de sua mãe, Miku passa a viver somente com seu pai. Jinbe considera sua filha um presente de Deus, pois ela é uma filha muito querida. Mas Miku tem sentimentos que superam os de uma filha normal. E atraves desta temática, Adachi desenvolve um bela história, repleta de comédia, romance e drama.
by A.I.U.E.O.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

mais políticos

Eu acho que deveriam existir mais políticos. Não cargos, mas candidatos. As pessoas costumam reclamar e falar mal de políticos, mas se parar para pensar, meu pensamento tem bastante lógica. Políticos vão existir, querendo ou não, eles fazem parte do sistema. A reclamação não é sobre o cargo em si, mas sobre o que as pessoas fazem quando estão neles. Siga minha lógica. É uma analogia simples. Imagine o vestibular. O curso mais concorrido é medicina, disso ninguém duvida. É o curso mais difícil de entrar, com as maiores médias e densidades. Por ser assim, só os mais capacitados e esforçados conseguem entrar. Agora imagine se o número de vagas duplicasse, triplicasse ou ainda fosse dez vezes maior. Teoricamente o nível dos candidatos que entrassem no curso iria diminuir. Aconteceria o contrario se diminuíssemos o número de vagas, teoricamente, somente os melhores dos melhores entraria. Isso é só para entrar no curso, como cada um vai levar ele adiante é por sua conta. Não necessariamente o primeiro colocado vai ser o melhor quando se formar. Agora aplique isso para as eleições. Não podemos manipular o número de vagas. Alguns vão argumentar que não precisaria tantos vereadores ou deputados, mas não temos como ter menos governadores ou prefeitos. Se aplicarmos a lógica que eu tentei demonstrar, chegamos a uma conclusão: quanto mais políticos candidatos tiver, mais concorrência, que leva a uma disputa maior e por fim, somente os melhores passariam. Isso é similar a lei da oferta e da procura. Agora se perguntem, isso funcionaria? É possível acabar com a corrupção assim? Eu tenho certo conhecimento da máquina política para saber que as coisas não funcionam tão simples assim. A política vai muito além de quais candidatos escolhemos, essa é só a ponta do iceberg. Só que evolução não se faz de um dia para o outro, e não precisa ser biólogo para saber disso. Sobrevivência do mais forte, do mais adaptável. Isso pesa tanto para o bem quanto para o mal, depende do seu ponto de vista. Essa viagem toda começou quando vi esse vídeo:

quarta-feira, 25 de abril de 2012

MÄR

Eu costumo comprar e acompanhar vários mangás que são lançados aqui no Brasil. E é uma sensação muito boa quando acabam de lançar e tu completa uma coleção. Não só pelo fato de ter um mangá a menos para comprar, por tu chegar no final da história. Mas simplesmente completar uma coleção é muito bom. E foi isso que aconteceu com MÄR. Tem uma história curiosa sobre esse mangá. Ele é de certa forma um marco na minha vida de otaku, ou melhor, na parte otaku da minha vida. Lembro que muitos anos atrás, quando eu mal sabia o que era anime/mangá (quem lê parece que faz uma vida, mas só comecei com isso em 2006), eu ouvi -li- pela primeira vez de MÄR. Eu sempre quis assistir MÄR, por alguma razão o anime tinha chamado minha atenção, mas nunca pude pois só tinham legendado os primeiros episódios. Eis que uns anos depois, eu me deparo com a notícia que o mangá ia ler lançado por aqui. Não tive dúvidas e comprei bem contente para finalmente matar minha vontade. Não me arrependo. É uma leitura divertida, com muitas lutas e poderes bizarros. Um bom divertimento com um traço bem legal.



Autor: Noboyuki Anzai
Número de edições: 15 volumes

A história mergulha em um mundo à parte vivido por Ginta Toramizu, um garoto de 14 anos que, na vida real, não tem nada de especial, muito pelo contrário. Ele não possui nenhuma habilidade física ou intelectual e vive com a cabeça no mundo da lua. Mas, certo dia, uma porta misteriosa surge em sua frente e acaba levando Ginta a um mundo de conto de fadas similar aos dos videogames, onde precisa lutar com os mais estranhos seres até conseguir voltar para sua realidade.
by JBC

terça-feira, 24 de abril de 2012

frases para refletir

"Sempre que planejo algo não dá certo. Sempre que tento viver o momento não dá certo, pois acaba acontecendo algumas coisas ruins. E sempre que penso que algo pode acontecer de novo como antes, acaba acontecendo. Talvez seja coincidência, mas isso me fez ficar apegada ao meu passado."

"Ética é o que você faz quando os outros estão te olhando... o que você faz quando ninguém te ve se chama caráter."

"Não tenho como te dar mais garantias do que a minha palavra. Quanto isso vale?"

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Runewars

Quando fui para os EUA em fevereiro desse ano, eu tinha um objetivo: comprar um RPG de tabuleiro. E de lá voltei com este jogo:


Algum tempo depois de voltar, finalmente joguei pela primeira vez (ou tentei). O começo do jogo foi meio truncado, pois não sabíamos as regras e tinha que ficar lendo o manual. Tanto que fomos dormir sem conseguir jogar direito. Mas no outro dia, depois de eu ler melhor o manual, continuamos o jogo e conseguimos fazer ele andar adiante. Infelizmente tivemos que parar antes do final, tinha show da Tópaz pra ir. O resultado é que ficou todo mundo com um gostinho de quero mais. Quando o jogo começou a ficar bom tivemos que parar.

A primeira impressão foi bastante forte, depois de montar o tabuleiro, o jogo é muito bonito. O Mapa com as miniaturas, as montanhas em relevo, fica muito legal. Pena que não estávamos com a câmera para tirar foto... na próxima vez eu tiro fotos. Valeu muito a pena ter comprado esse jogo. Quero muito jogar de novo e de novo e de novo.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Dissertação de Mestrado

Modelos de coeficiente de atividade baseados em contribuição de grupos como o UNIFAC obtiveram grande sucesso e são amplamente utilizados. Porém, este tipo de modelo exige uma grande quantidade de dados experimentais para que as suas matrizes de parâmetros sejam determinadas. Em contra partida, os modelos tipo COSMO-RS (COnductor-like Screening MOdel - for Real Solvents) utilizam resultados de cálculos de mecânica quântica em substituição aos dados experimentais e apenas um pequeno conjunto de parâmetros universais precisa ser calibrado. Entretanto, os modelos tipo COSMO-RS, ou a sua variante COSMO-SAC (Segment Activity Coefficient), ainda não apresentam a precisão necessária para tarefas como o projeto de sistemas de separação. Neste trabalho é apresentada uma alternativa que mescla estas duas famílias de modelos, aqui chamado de F-SAC (Functional-Segment Activity Coefficient). O novo modelo é baseado em contribuições de grupo, como o UNIFAC, porém a energia de interação entre os grupos é resultado de uma teoria de superfícies de contato, similar ao COSMO-RS ou COSMO-SAC. O F-SAC considera que cada substância pura é formada por diversos grupos funcionais e os parâmetros do modelo são as cargas aparentes de superfície de cada grupo. Na formulação proposta neste trabalho, são necessários cinco parâmetros para descrever cada grupo funcional. A princípio, uma vez ajustados os parâmetros de cada grupo funcional, estes funcionariam para descrever a interação para qualquer par de grupos. Os parâmetros do modelo foram calibrados para 53 grupos usando apenas dados de coeficiente de atividade em diluição infinita (Infinite Dilution Activity Coefficient - IDAC). Para o conjunto de dados de IDAC considerados, o ajuste do F- SAC foi superior às predições obtidas com os modelos UNIFAC (Do) e COSMO-SAC. Finalmente, a poder preditivo do modelo foi avaliado utilizando dados de equilíbrio líquido-vapor não considerados no processo de ajuste do modelo. Um ajuste muito bom com os dados experimentais foi possível ao longo de todo o intervalo de composição, bem como na predição de azeótropos.

sábado, 7 de abril de 2012

presente, futuro ou passado?

Disseram-me uma vez, que há pessoas que se apegam ao presente, vivem o momento como sendo o mais importante; as que se apegam ao futuro, sempre pensando e fazendo planos pro que virá; e aquelas que se apegam ao passado, lembrando e projetando nas coisas e pessoas experiências de suas vidas. Qual delas tu é?

Sei que não posso generalizar e que minha descrição está bem rasa, mas foi uma introdução para o que eu realmente quero falar. Até que ponto devemos nos apegar a isso? Viver o presente sem se preocupar com o futuro pode causar problemas, assim como se esquecermos o passado, podemos cometer os mesmos erros e sofrer pelas mesmas coisas. Pensar muito no futuro, fazer planos e roteiros podem virar uma grande decepção se não conseguirmos visualizar o que está do nosso lado, não adianta tu querer cruzar um abismo de a ponte está toda destruída. Quem acha que o passado vai se repetir toda vez, acaba perdendo a chance de descobrir uma nova perspectiva da vida. Quem dera tivéssemos três pares de olhos, para conseguir balancear entre o que passou o que virá e o que está acontecendo.

O que é mais importante? Aprender com experiências passadas e tentar evitar que coisas ruins voltem a acontecer é algo natural. Ninguém gosta de esbarrar sempre nas mesmas dificuldades e quebrar a cara de novo e de novo. Tem uns que parecem não aprender, mas isso não quer dizer que eles gostem disso. As vezes, experiências passadas são tão fortes, ou marcaram tanto uma pessoa, que ela fica "traumatizada". Abrir o coração e ser constantemente ferido acaba endurecendo uma pessoa, ela para de confiar nas outras. Esse passado pesa. E concerteza não combina com uma visão otimista de fazer planos e projetar uma vida futura. Seria mais simples esquecer tudo e começar do zero? Não. Não esqueça nada, o teu passado faz parte do que tu é, ele te moldou no que tu é hoje, pro bem e pro mal. Mas não deixe ele te prender, viva o presente, sonhe com o futuro. O medo de cair e se machucar é inevitável. Mas é necessário. Tem que ser encarado. Se as pessoas simplesmente evitassem esse risco, ninguém saberia andar de bicicleta, não teriam inventado o avião, não existiria pombos correio, nem elevadores. Isso não que dizer que tu deva se jogar em qualquer aventura, escolha uma que lhe de segurança, com pessoas boas.

Eu quero um futuro que seja construido pelas coisas boas que passo no presente, sem deixar que o passado me prenda a coisas que passaram e não vão voltar.