Nada como estudar na UFRGS e não ter feriado na segunda... Pelo menos fui agraciado com uma pela paisagem, a cidade coberta pela neblina de uma manhã de outono. Me senti como se estivesse de volta à Gramado, Vacaria ou Arvorezinha, as cidades do interior, principalmente da serra, costumam freqüentemente amanhecer com neblina. Eu gosto da paisagem coberta por neblina, combinado com o frio, tem um ótimo efeito sensorial. As aulas foram inúteis; não recebi a prova de equações; em física teve resolução de exercício no quadro, como esqueci de fazer não fiz nada durante a aula toda; e na de processos da indústria química ficamos a aula toda resolvendo um problema, muito demorado. O RPG que eu ia jogar hoje não saiu e não sei se farei alguma coisa ainda hoje.
Eu estava falando com meus colegas sobre blog, diário, fotolog e essas coisas. Falei que eu costumo escrever muito nas entrelinhas nos meus post, de modo que as pessoas lêem e entendem o que eu escrevi, mas não se dão conta do que disse por trás daquilo que está escrito. Foi ai que veio a frase do FullMetal Alchemist à minha mente. As pessoas entendem, mas não conseguem ver "a verdade por trás da verdade". Genial essa frase. A verdade por trás da verdade. Não canso de repetir ela, viciei. Eu gosto de escrever nas entrelinhas, sempre ouvi muito isso nas aulas de literatura, e no cursinho, agora estou colocando em prática. E não é fácil compreender isso, daí resulta outras frase, "quem não sabe o que procura não percebe quando acha". Só quem está ligado diretamente ao que estou escrevendo pode perceber o que está subentendido.
O comentário do post anterior foi muito engraçado, o cara tri revoltado porque eu comprei o livro da guria gótica. Tem gente que se acho superior aos outros e que qualquer um que pense diferente dele não merece respeito. Essas pessoas que não aceitam o gosto dos outros e acham que a verdade deles é absoluta são fodas. Pode parecer que me importei com o que o Sr. Anônimo falou, mas não dou a mínima. Só comentei porque achei engraçado até que ponto as pessoas podem chegar, o cara se prestou a ler o que está escrito no blog e comentar falando mal, é ridículo. Falei cara mas nada impede de ser uma guria, acho que é uma pessoa com inveja que a outra lá lançou um livro e estão querendo queimar, mais uma vez ridículo. Eu dou o maior apoio a quem quer publicar seus trabalho e não me importo de comprar se me interessar. Mas como vivemos num país cheio de preconceito é impossível evitar esse tipo de coisa, julgamentos baseados uma imagem que se tem na mente de uma coisa da qual não se sabe nada. Um exemplo de preconceito muito forte e recente é contra os emos. Não vejo nenhum motivo realmente relevante para eles serem tão odiados, só porque eles são diferentes e exibem uma aparência fake/pseudo qualquer coisa. Eu não gosto deles também, mas estou tentando ser imparcial. Uma coisa que me irrita a esse respeito é que, desde que "inventaram" o emo, tudo virou emo. As coisas que já existiam muito antes dessa modinha passaram de uma hora para outra a ser considerado emo e com isso ser repudiado pela população. Afinal, as bandas de hoje, com letras sentimentais e taxadas de emos, não são tão diferentes de tantas outras que já passaram por aqui. Trata-se simplesmente de uma fase que está na moda, logo isso virará algo ultrapassado e vão inventar outra coisa totalmente diferente ou totalmente plagiada do passado, Cazuza já dizia: "eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades". Essa é mais uma frase que andei pensando muito esses dias, mais uma vez, é genial. Cazuza era um poeta fora de série, uns versos de uma música nunca foram tão reais quanto esses. Ou como diz na música do CPM22, "o mundo dá voltas". Eu costumo dizer que não cometo o mesmo erro duas vezes, mas isso é uma grande mentira, tanto eu, como a maioria das pessoas, não aprendem com os erros e os repetem insistentemente. Tem que levar na cabeça, se esborrachar um pouco para ver se aprende. Sem generalizar, eu sou muito cabeça dura, mesmo sabendo que estou errado não consigo mudar, não é fácil fazer uma reformulação pessoal, até porque, não se pode mudar a personalidade de uma pessoa. Mas as vezes vale a pena um esforço para amadurecer e crescer como pessoa, mudando algumas atitudes. Viajei muito nessa história, fui emendando uma coisa na outra e virou essa zona. Foi como costumo dizer, quando a aula é chata e eu simplesmente copio tudo que está no quadro sem pensar, com a cabeça nas nuvens: deixei em ponto morto e desci a ladeira. Meus dedos dançaram pelo teclado assim como os de Roland (vide A Torre Negra) quando ele recarrega sua arma. Finalizando com mais uma frase feita e clássica, muito usado pelo meu antigo professor de história do 3 º ano. Disso era isso e uma boa semana a todos.
segunda-feira, 30 de abril de 2007
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