vampiros

Histórias de vampiros estão em alta. Talvez nunca tenham ficado em baixa, mas graças a saga Crespúsculo, eles andam bastante em palta. O primeiro livro de vampiro que li foi Drácula de Bram Stoker, já faz um bom tempo isso, mais de seis anos talvez. Lembro que na mesma época comecei a ler O Historiador de Elizabeth Kostova, mas abandonei e ainda não tentei ler de novo. É um livro bastante interessante, conta a história "real" do Drácula, ou pelo menos do homem que deu origem a esta lenda. Pretendo voltar a ler esse livro algum dia. Foi em 2008, nem parece que foi a tanto tempo atrás, que comecei a ler a saga de vampiros mais comentada (no mal sentido) dos últimos anos: Crepúsculo de Stephenie Meyer. Não vou entrar no mérito, mas foi uma visão um tanto repudiada dos vampiros. No início do ano passado tive minha overdose de livros de vampiro, como eu já tinha comentado. Foram sete livros da série House of Night de P.C. Cast e Kristin Cast, mais quatro da série Diários do Vampiro de L.J. Smith. Por fim, cheguei na minha última leitura, a segunda do ano, Entrevista com o Vampiro de Anne Rice. Um livro sobre vampiros "de verdade".


Enquanto eu lia o livro comentei isso no skoob: "É bem interessante o livro, apesar de ter partes que eu tenho que ler mais de uma vez para entender (sono prejudica a leitura). Bom ler uma história com vampiro de verdade sem transbordar romance." Mais do que isso, este livro tem um profundo peso psicológico. Não se trata simplesmente de uma história de amor. Tem romance no livro, mas não é um conto de fadas. Trata de sentimentos muito mais tensos e pesados. Proporciona um questionamento sobre o que vale a pena na vida e se a eternidade valeria mesmo a pena. Este foi só o primeiro livro da série As Crônicas Vampirescas. Foi uma apresentação a esse mundo obscuro criado por Anne Rice, onde cada vampiro tem sua história, seus traumas e motivações. Não é um livro raso. Tem personalidade.